Como a obesidade afeta a testosterona?
- Climédica BH

- 8 de out.
- 2 min de leitura
A obesidade é um dos maiores desafios de saúde da atualidade e está ligada a diversas complicações metabólicas, cardiovasculares e hormonais. Entre os hormônios afetados pelo excesso de gordura corporal, a testosterona ocupa um papel de destaque, especialmente nos homens.
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, responsável por funções como a manutenção da massa muscular, saúde óssea, desejo sexual e bem-estar geral.
Quando há excesso de gordura corporal, principalmente na região abdominal, ocorrem alguns mecanismos que reduzem seus níveis:
Conversão em estrogênio: o tecido adiposo possui a enzima aromatase, que transforma testosterona em estrogênio. Quanto mais gordura, maior essa conversão.
Inflamação crônica: a obesidade gera um estado inflamatório constante, que afeta a produção hormonal.
Resistência insulínica: comum em pessoas com sobrepeso, está relacionada à queda nos níveis de testosterona.
Alterações no eixo hormonal: a obesidade pode desregular o eixo hipotálamo-hipófise-gônadas, que controla a produção desse hormônio.
Sintomas da baixa testosterona relacionada à obesidade
Homens obesos podem apresentar sinais que indicam queda nos níveis hormonais, como:
Redução da libido;
Cansaço excessivo;
Diminuição da massa e força muscular;
Aumento de gordura corporal (especialmente abdominal);
Alterações no humor e maior risco de depressão.
A boa notícia é que a relação também funciona no sentido inverso: a perda de peso pode contribuir para a recuperação dos níveis de testosterona. Estratégias como atividade física regular, alimentação equilibrada e, em alguns casos, tratamento médico, podem melhorar o equilíbrio hormonal e reduzir os riscos associados.
A obesidade e a baixa testosterona estão interligadas em um ciclo que afeta diretamente a saúde masculina. Cuidar do peso não é apenas uma questão estética, mas uma forma de preservar a saúde hormonal, o bem-estar e a qualidade de vida.
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