Creatina e cérebro: mais do que força muscular
- Climédica BH

- 27 de ago.
- 2 min de leitura
Quando ouvimos falar em creatina, logo pensamos em academias, ganho de massa muscular e aumento de desempenho físico. Mas o que muitas pessoas não sabem é que essa substância também desempenha um papel fundamental no funcionamento do cérebro.
A creatina é um composto natural produzido pelo nosso corpo, a partir de aminoácidos, e também obtido por meio da alimentação (especialmente carnes e peixes) ou suplementação. Sua principal função é atuar como uma “reserva rápida de energia” nas células, especialmente em tecidos que exigem muito gasto energético, como músculos e cérebro.
O cérebro consome cerca de 20% da energia total do corpo – mesmo representando apenas 2% do peso corporal. Para manter funções como memória, raciocínio, aprendizado e tomada de decisão, ele precisa de um suprimento constante de energia.
É aí que a creatina entra em cena: ela ajuda a repor rapidamente o ATP (a principal moeda energética das células), garantindo que os neurônios tenham combustível suficiente para trabalhar de forma eficiente.
Benefícios da creatina para a saúde cerebral:
Apoio à memória e cognição
Estudos indicam que a suplementação de creatina pode melhorar funções cognitivas, especialmente em situações de estresse mental, privação de sono ou fadiga.
Proteção contra doenças neurodegenerativas
Pesquisas investigam o potencial da creatina em condições como Parkinson, Alzheimer e depressão, já que ela pode ajudar a reduzir o estresse oxidativo e melhorar a sobrevivência das células nervosas.
Desempenho em situações de alta demanda mental
Em provas, jogos estratégicos ou atividades que exigem foco intenso, a creatina pode ser uma aliada no fornecimento extra de energia ao cérebro.
Quem pode se beneficiar?
Pessoas que não consomem carne e peixe (vegetarianos e veganos), que tendem a ter estoques mais baixos de creatina.
Estudantes e profissionais em períodos de grande demanda cognitiva.
Indivíduos em pesquisas clínicas para prevenção ou apoio em doenças neurológicas.
É seguro usar creatina para o cérebro?
A creatina é considerada um suplemento seguro, quando usada em doses adequadas (geralmente de 3 a 5 g por dia). No entanto, cada organismo é único e a suplementação deve sempre ser orientada por um profissional de saúde.
A creatina vai muito além do universo esportivo. Ela é um nutriente estratégico para o funcionamento cerebral, podendo apoiar memória, aprendizado e até pesquisas sobre doenças neurológicas. Investigar e cuidar da saúde do cérebro é tão importante quanto fortalecer os músculos – e a creatina pode ser uma aliada em ambas as frentes.
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